Por que o leilão de BESS vai impulsionar importações?

O Brasil está se preparando para um momento importante no setor de energia: o leilão de Battery Energy Storage Systems (BESS), previsto para acontecer em novembro de 2025.
BESS é um sistema de armazenamento de energia em larga escala, que permite reter energia gerada por fontes renováveis para uso posterior, especialmente em momentos de maior demanda.
O leilão, promovido pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) e pelo Ministério de Minas e Energia (MME), representa uma contratação pública de capacidade elétrica, para garantir a segurança e a estabilidade da rede elétrica nacional.
Além do impacto direto no setor elétrico, o leilão deve impulsionar outro setor estratégico para o desenvolvimento do país: o comércio exterior.
Como o Brasil não produz BESS em escala comercial, para as empresas vencedoras do leilão, será necessário importar os sistemas de baterias.
Importar BESS exige infraestrutura, conhecimento e planejamento
Tratando-se de baterias de grande porte, com peso entre 35 e 42 toneladas, a complexidade da importação de BESS exige conhecimento especializado e capacidade operacional de alto nível.
Este tipo de operação requer:
- Infraestrutura portuária e armazéns adequados;
- Equipamentos especiais de movimentação e documentação técnica obrigatória, como o MSDS (Material Safety Data Sheet), pois as baterias são classificadas como carga perigosa;
- Planejamento logístico e operacional criterioso, desde o porto até o local de instalação;
- Atenção especial à estrutura dos containers;
- Otimização tributária.
Planejamento logístico
A estrutura dos containers de BESS é o próprio sistema de bateria e, por isso, exige uma atenção especial, com cuidados adicionais na movimentação e transporte.
Outras particularidades logísticas que devem ser consideradas na importação de BESS, como o fato da maioria dos armadores classificarem esses equipamentos como break bulk, em vez de container padrão, impactando diretamente no frete internacional e na logística da operação.
Além disso, o alto valor agregado pode exigir a escolta armada no transporte nacional desse tipo de carga.
O tempo também é um fator crucial nesse tipo de operação. Erros na documentação, na classificação fiscal ou no desembaraço aduaneiro podem causar atrasos, custos extras de armazenagem, demurrage e até comprometer a execução do projeto.
Redução de custos
Entre os impostos incidentes na NCM 8504.40.40 (comumente aplicada a esse tipo de equipamento) está o ICMS, que varia de acordo com o estado de nacionalização. Alguns estados, como Ceará e Pernambuco, concedem benefícios fiscais específicos para esses itens, como o diferimento do ICMS.
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