Nas importações, uma compreensão profunda dos Incoterms é essencial, termos que estabelecem as responsabilidades, custos e deveres existentes entre compradores e vendedores no comércio internacional.
Com 19 anos de experiência na importação, a WM tem como objetivo simplificar e otimizar suas operações, e para isso nós entendemos que a escolha dos Incoterms é um passo crucial.
Neste artigo, vamos esclarecer os
Incoterms mais utilizados no Brasil e fornecer
dicas valiosas para escolher o mais adequado às suas operações.
Acompanhe o artigo!
Para que você entenda melhor, fizemos um
infográfico que diferencia todos os Incoterms existentes. Para ampliá-lo e fazer download, basta clicar no botão abaixo.
Os três principais INCOTERMS utilizados em operações no Brasil são o CIF, FOB e CFR.
Em alguns projetos escutamos falar também do DDP, mas a verdade é que DDP não é permitido no Brasil graças à complexidade tributária existente no país.
Isso significa dizer que, formalmente, não há registro de DI sob o Incoterm DDP. De forma prática vimos que muitos projetos são vendidos sob esse conceito; ele representa, na verdade, uma importação em outro Incoterm com venda nacional dos itens e entrega no local estipulado.
Entre os três principais Incoterms há uma dúvida comum
do momento em que ocorre a transferência do risco da mercadoria entre importador e exportador.
Os Incoterms FOB, CFR e CIF apresentam o mesmo momento de transferência de risco da carga, o porto de origem. Isto é, caso haja uma avaria na carga enquanto ele estiver em trânsito, a responsabilidade é do comprador para todos os casos.
A diferença entre os Incoterms é, na verdade,
a
contratação ou não do frete e do seguro internacionais. A responsabilidade sobre a mercadoria em qualquer um dos casos já é do comprador da carga.
Abreviação de Cost, Insurance and Freight, esta contratação é utilizada quando as despesas de seguro e frete internacional até a chegada no porto de destino são contratados pelo vendedor.
Os
riscos
desde o momento de transpor a amurada do navio no porto de embarque
são de responsabilidade do comprador,
que recebe a mercadoria no porto de destino e arca com todas as despesas de desembarque, impostos, taxas e direitos aduaneiros.
Vale lembrar que essa modalidade só pode ser utilizada no
transporte marítimo e é o
equivalente ao CIP quando o transporte é rodoviário, ferroviário ou aéreo.
Aqui, o vendedor por sua conta e risco coloca a mercadoria a bordo do navio indicado pelo comprador no porto de embarque designado. É obrigação do vendedor atender às formalidades de exportação.
O
Free on Board
é a modalidade mais utilizada nas
exportações via transporte marítimo ou
aquaviário.
No Cost and Freight, as despesas decorrentes da colocação da mercadoria a bordo do navio, o frete até o porto de destino e formalidades de exportação são por conta do vendedor.
Já os riscos e danos à mercadoria, após a inserção dela a bordo, se tornam responsabilidade do comprador, que deve contratar e pagar o seguro e gastos com o desembarque.
Este termo só pode ser utilizado em
transporte marítimo ou fluvial doméstico.
Suponhamos que, por questões de segurança, o capitão do navio tenha decidido remover um contêiner da carga, alegando que um lote contido representava um risco à tripulação.
Nesse cenário, a escolha do Incoterm é fundamental, uma vez que os termos CIF e CRF deixam a responsabilidade pelo seguro nas mãos do exportador.
Já no
FOB, o importador tem maior controle sobre as cláusulas e ações a serem tomadas em caso de incidentes desse tipo.
Imaginemos que um contêiner tenha sofrido danos em um porto de transbordo, afetando a mercadoria armazenada no seu interior. Nesse contexto, a necessidade de acionar o seguro se torna evidente.
No caso dos termos FOB e CFR, o importador é quem contrata o seguro e detém o controle das cláusulas e procedimentos a serem seguidos em casos de sinistros.
Por outro lado, no termo
CIF, a contratação do seguro é de responsabilidade do exportador, e a iniciativa e o andamento das ações dependerão do retorno e da atuação desse exportador, o que pode resultar em atrasos e incertezas no processo de ressarcimento.
Desta forma, caso ocorram avarias durante o transporte da carga, o importador fica suscetível à negociação e cláusulas contratuais da apólice do seguro do exportador.
Nessa seleção, é necessário atentar-se também à negociação do frete, visto que não pode ser tão bom cotado com o exportador que cotado sozinho ou com a ajuda de uma Trading como a WM.
Escolher o Incoterm certo para sua operação é crucial para o sucesso das suas importações e nós da WM podemos ajudá-lo nessa escolha.
Durante essa escolha, muitos optam pela contratação CIF com a crença de que os riscos serão diminuídos.
Vale lembrar que neste termo, por mais que a contratação do frete e seguro internacionais sejam arcadas pelo exportador, os importadores ficam suscetíveis às negociações do exportador.
Para isso, primeiramente separamos
algumas dicas para se organizar melhor para essa seleção. Confira:
Antes de escolher um Incoterm, é essencial entender o nível de disposição do fornecedor em negociar e chegar a um acordo que beneficie ambas as partes.
Isso não apenas evita conflitos futuros, mas também contribui para a escolha do Incoterm mais apropriado para a transação.
Um erro comum é subestimar os custos associados ao transporte internacional. O comércio exterior envolve uma série de taxas, impostos e despesas que devem ser cuidadosamente calculados.
Portanto, é vital conduzir uma pesquisa minuciosa desses custos, a fim de evitar contratos onerosos que possam prejudicar os lucros. Não adianta obter produtos a preços atrativos se gastos inesperados comprometerem o resultado final.
Mas fique tranquilo, ao
contar com a gestão logística da WM, o transporte da mercadoria da sua empresa é traçado de forma a ter sua entrega de forma ágil, segura e com custos otimizados a partir do nosso planejamento minucioso!
Firmar acordos com empresas desconhecidas ou com históricos negativos pode resultar em riscos significativos, como atrasos nas entregas, extravios de produtos ou até a perda total da carga.
Portanto, é aconselhável transacionar apenas com empresas com histórico positivo no mercado, minimizando assim os riscos associados a contratos inseguros.
Aqui na WM, nós realizamos essa avaliação
através do nosso
programa de Compliance.
Todas as diligências são avaliadas pelo Comitê a fim de proteger as importações de quaisquer não conformidades ou fraudes.
Nós da WM estamos prontos para guiá-lo na escolha do Incoterm ideal para suas operações, independente do modal escolhido de importação.
Nossa equipe de especialistas em comércio exterior está à disposição para tornar a sua jornada mais ágil e segura para otimizar seus projetos!
Tem algum plano de importação em mente? Nós somos a sua melhor escolha. Entre em contato conosco e conheça as nossas soluções para importar!
Com 20 anos de experiência, realizamos operações de importação otimizadas encontrando oportunidades tributárias para reduzir as alíquotas de ICMS e desenhando projetos logísticos otimizados.
Somos ágeis na liberação aduaneira nas operações por Conta e Ordem e por Encomenda
com expertise para diferentes segmentos.
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