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Entenda o transporte rodoviário no Brasil

A logística do Brasil depende fortemente da malha rodoviária. WM TRADING explica a história e funcionamento do transporte nesse setor.

O movimento dos caminhoneiros lembra a importância da logística na economia e no sucesso dos negócios. Nessa situação, vale a pena entender como funciona o transporte rodoviário de mercadorias pelo país. Para isso, WM TRADING preparou este artigo especial. Acompanhe em nosso texto como se formou a logística rodoviária no país, como funciona atualmente e seu possível destino.

Apesar de ser um país continental, o modelo de transporte no Brasil é essencialmente rodoviário. De acordo com o Banco Mundial, 58% de toda carga no país circula por meio de rodovias. Em outros países continentais, a percentagem é muito menor. Na Austrália, é de 53%. Na China, 43%. Na Rússia, 32%. No Canadá, são meros 8%.

Nem sempre foi dessa forma. Em outras épocas, havia mais ênfase no transporte ferroviário. Durante a década de 1930, a crise do café prejudicou esse contexto. O transporte do café era feito por meio de ferrovias. O governo estatizou as companhias ferroviárias e enfatizou o transporte de carga, dando pouca relevância ao transporte de passageiros.

A situação reverteu de vez durante o governo de Juscelino Kubitschek. Sua promessa política de “50 anos em 5” incluía conectar o território brasileiro por meio de uma malha de transportes. Para isso, a opção mais prática era o modal rodoviário. Ele é muito mais rápido de instalar e de operar. Construir rodovias leva muito menos tempo do que construir ferrovias.

Dessa forma, o Brasil foge à regra do transporte rodoviário. Normalmente ele cumpre na cadeia logística uma função menos central. A carga chega ao porto, aeroporto ou estação de trem, onde é carregada em caminhões e levadas ao destino final. O transporte rodoviário permite que a entrega seja feita comodamente à porta desse destino. Mas pode ser pouco prático para distâncias maiores.

Essa ênfase brasileira nas rodovias pode ser desafiadora. Apesar de ser mais barato de instalar, as rodovias exigem custos excessivos. As viagens podem sair caras, devido aos gastos com combustível e com manutenção dos veículos. Além disso, a reforma das ruas são constantes e muito caras. Sem contar que as viagens ficam sujeitas a muitos acidentes.

Para solucionar o problema, existem diversas propostas de melhora. A mais relevante delas sugere aumento da participação ferroviária na logística nacional. Outras alertam sobre a necessidade urgente de integrar os modais ferroviário, rodoviário, aeroviário e portuário. Há também propostas de ampliar o uso dos modais aquaviários.

Nesse contexto, provavelmente nenhuma proposta é mais urgente do que o aperfeiçoamento da malha ferroviária. Como país continental, o Brasil tem necessidade de ampliar o uso de trens. Isso tornaria o transporte mais barato, mais eficiente e menos vulnerável a gargalos. O contexto revela a importância do planejamento logístico ao sucesso de operações no comércio exterior.

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